A ti
A ti me entrego por completa.
Recusei a te aceitar no início, mas hoje vejo que não há saída.
Eu sou tua, e tu fazes parte da minha vida.
Tu chegastes não sei nem como, quando ou porquê,
sorrateiramente viestes te aproximando,
e hoje somos só um.
Por mais que digam que não,
não podemos andar juntos em harmonia,
não há escapatória.
Apareces em minha vida nos momentos mais embaraçosos,
e às vezes nos mais tenros,
e às vezes nos mais eufóricos.
Apareces sem dizer que vem
nem que vai.
Quando estamos juntos,
nada que acontece no mundo real nos importa.
Não, querido leitor,
não falo de um homem, ou um ser amado.
Falo dela,
minha tão conhecida... Loucura.
5 Comments:
eu acho que todos somos loucos,
mas só alguns põe a loucura pra fora...
bj.
ah... troca "viestes" por "vieste" e "chegastes" por "chegaste". eu sou chato pra caralho, né?
sempre ame bastante a sua Loucura, Lucia. é clichê, mas é verdade!
digo isso também porque seu poema me encoraja mais a tentar ao menos conviver pacificamente com minha.
beijo!
vou visitar bastante!
A verdadeira loucura tem várias versões...
adorei!!!
Agora diz ae minha ruiva....
Amar a loucura, loucura de amar, amor louco, louco amor, amar um louco, um louco de amor...
Vixe! Caraio....já estou ficando louco!!!
bjs
Loucura total!
Altamente subversivo, marginal, puro.
Amei!
Congrats
O texto tá bem legal. Só devia mudar o final, incorporar a explicitação do que fala ao corpo do poema, e não em um anexo e, de preferência, colocar a palavra "loucura" como última do poema.
Abração!
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